Engarrafamentos gerados por obras paradas e por falta de mobilidade

Dando continuidade à bagagem de conhecimentos que a Semana Oficial da Engenharia e da Agronomia (Soea) vem trazendo para os profissionais da Engenharia, Agronomia e Geociências, na tarde dessa quarta-feira (18) foi debatida a mobilidade urbana e as obras paradas no painel Transporte e Mobilidade. Como moderador esteve o presidente da Associação de Engenharia Mecânica e Industrial do Distrito Federal (Abemec), eng. mec. Gutemberg Farias Rios, e ministrando o tema "Obras paradas. Por que parou, como retomar?", o empresário Manuel Rossitto, enquanto a temática Mobilidade Urbana no Brasil foi apresentada pelo professor eng. civil Ubiratan Félix (Fisenge). [caption id="attachment_8031" align="alignnone" width="1024"] Manuel Rossitto[/caption] "A mobilidade urbana é de suma importância para grandes e pequenas cidades. O Brasil utilizou um sistema de transporte individualizado, temos que repensar a mobilidade de forma coletiva, compartilhada", destacou Gutemberg Rios. Veja mais fotos no Facebook do Confea "A retomada de emprego no Brasil passa pela retomada das obras públicas, o Brasil tem hoje 14.500 mil obras paradas, com recurso da União. Só no estado do Tocantins há mais de 500 obras paradas, e a solução para esse problema é inovar, não existe retomada sem impacto de investimento", disse Rossitto. [caption id="attachment_8036" align="alignnone" width="1024"] Gutemberg Rios e Rossitto[/caption] Durante a palestra, Rossitto citou depoimentos de líderes chineses e italianos e o resumo a que chegou é que a competitividade da indústria e da construção passa pela segurança jurídica, crédito e tributação de investimento. "Tecnologia não é a solução para a mobilidade, a solução para a mobilidade é o planejamento urbano, é disso que as cidades necessitam. O automóvel não pode ser usado como o foco para as obras públicas, o correto seria usar automóveis para lazer e um transporte central com mobilidade. É preciso priorizar a utilização de vias públicas urbanas para que sejam estabelecidas políticas tributárias e previdenciária específicas para o setor do transporte", enfatizou Ubiratan. [caption id="attachment_8032" align="alignnone" width="1024"] Ubiratan Félix[/caption] Reportagem: Letícia Almeida (Crea-DF) Edição: Julianna Curado (Confea) Revisão: Lidiane Barbosa (Confea) Equipe de Comunicação da 76ª Soea Fotos: Damasceno Fotografia e Marck Castro/Confea